Uma vida ordinária tem graça?

Rock yeah....

Tem horas que fico imaginando se uma vida ordinária tem graça.
Esse pensamento vem quando vejo uma morte "extraordinária", que deveria fugir dos padrões, mas que infelizmente não acontece desse jeito.
Será que vale a pena viver sendo guiado por nada e indo pra lugar nenhum?
Em minha fé, eu rejeito essa idéia, mas, francamente, como encarar a morte de alguém que foi dito "improdutivo" por toda sua curta ou longa existência?
E como lhe dar com o sentimento de perda, ou como dizem os evolucionistas, o sentido de aranha da auto preservação?
Rock? Yeah....
Afinal como disse sua Santidade, o rock é na verdade uma celebração de instintos.
Numa vida onde somos estimulados a satisfazer nossos instintos, rock yeah!!!!

R.I.P. Erto!
Agora vamos tocar nossas vidas ordinárias, tentando dar sentido a uma morte que infelizmente se tornou ordinária.

Um diálogo

- Boa tarde.

- ...boa tarde...

- Você tem fones para mp3?

- Tenho sim!

- Beleza, onde estão?

- Esse aqui é de MP4

- ?

- É que o de MP3 é aquele lá...

- Quanto custa?

- ...R$ 16,50... moço, qual é seu ano?

- Como ?!

- ... seu ano, que você nasceu!

- 76...

- ...

- Por que?

- É que eu descobri que eu tenho um ano a mais...

- ????

- ...

- Como assim? Me explica.

- É que eu sou de 88... eu fiz as contas e descobri que tenho 19.

- Você pensava que tinha 18?

- E você?

- Bom, eu sou de 76... tenho...

- ...

- 31... Moça, embrulha meu fone?

No ouvido - Dorothy - Jorge Ben

Bloco do Eu Sozinho

Roteiro para um bom carnaval.

Um bom livro:
No caso tenho dois à disposição: O deserto é fértil, D. Helder Câmara e A essência do cristianismo, Bruno Forte.

É o primeiro livro que eu leio de D. Helder, também conhecido como Bispo Vermelho. Amado por uns e odiado por tantos, o autor sem dúvida é um personagem notável da Igreja Católica no Brasil do século XX. Acusado de ser comunista recebe olhares de reprovação por muitos católicos.

“Poder-se-ia pensar que, nos países subdesenvolvidos, todos se nivelassem na pobreza ou até na miséria e nas condições subumanas de vida. Não é o que acontece. O que geralmente se dá é o colonialismo interno: pequenos grupos de ricos do país, cuja riqueza é mantida à custa de milhões de concidadãos. Como acontece, quase sempre, que estes pequenos ricos locais ajudam os grandes ricos estrangeiros e são por eles ajudados, há quem chame os ricos dos países pobres de burguesia consular (alusão aos Cônsules, que pertencendo ao país, representavam os dominadores, o Império).”

Parágrafos como este, são considerados verdadeiros pomos da discórdia...

A Essência do Cristianismo é escrito pelo teólogo italiano Bruno Forte, membro da Comissão Teológica Internacional do Vaticano. Não tenho maiores informações sobre ele, mas, até onde eu li, pude notar que ele é da ala progressista. Seu livro quer nos falar do renascimento da fé cristã no mundo pós iluminismo, não à toa ele batizou o livro com o mesmo nome da obra mais famosa de Ludwig Feuerbach, pai da crítica moderna da religião.

Um filme:
Nada muito denso, muito pelo contrário, tem que ser leve, então vou de Star Wars “Guerras clônicas”. Não é o II filme da cine-série, e sim um desenho animado que conta um pouco do que aconteceu nas guerras clônicas.

Trilha sonora:
Recentemente eu descobri Stevie Wonder, e estou embasbacado com o negão, o Talking Book de 72 não sai do meu I-Pobre, mas pra não enjoar (como se eu conseguisse) vou dar uma conferida no novo do Árcade Fire além das velharias da Legião Urbana.

Bom carnaval.

No ouvido: Heavens Dead - Audioslave - RIP 2003 - 2007

Olá!

Esse blog iria se chamar terceiro, pq é minha terceira tentativa de manter um blog. Mas como esse nome já está sendo usado eu resolvi chamar meu blog de Crescendo 2... a missão.
Acho que já perceberam que eu gosto da banda do Roger Rocha, mas podem ficar tranquilos, isso não é um fan-blog.
Irei escrever sobre as mais variadas coisas, desde que eu ache que sejam bons assuntos.

Obrigado pela visita!

No ouvido - A fonte (Legião Urbana)